quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

História do Carnaval

Dez mil anos antes de Cristo, homens, mulheres e crianças se reuniam no verão com os rostos mascarados e os corpos pintados para espantar os demónios da má colheita.

As grandes festas como o carnaval estão associadas a fenómenos astronómicos e a ciclos naturais. O carnaval caracteriza-se por festas, divertimentos públicos, bailes de máscaras e manifestações folclóricas.

O Carnaval é um conjunto de festividades populares que ocorrem em diversos países e regiões católicas nos dias que antecedem o início da Quaresma, principalmente do domingo da Quinquagésima à chamada terça-feira gorda. Embora centrado no disfarce, na música, na dança e em gestos, a folia apresenta características distintas nas cidades em que se popularizou.
O termo Carnaval é de origem incerta, embora seja encontrado já no latim medieval, como carnem levare ou carnelevarium, que significa “adeus à carne”. Esta palavra dos séculos XI e XII, que significava a véspera da quarta-feira de cinzas, isto é, a hora em que começava a abstinência da carne durante os quarenta dias nos quais, no passado, os católicos eram proibidos pela igreja de comer carne.

Em Portugal o Carnaval era visto como o momento de expressão musical, visual e teatral. Estes momentos eram aproveitados para se fazerem críticas sociais, reiinvidicações e "condenações" por traições.
O Carnaval mais popular é aquele em que um grupo de amigos representa um casamento. Com essa encenação conseguem representar toda as classes sociais. Assim, podem ridicularizar, criticar ou acusar cada um deles, sempre com a desculpa que apenas estão a representar uma personagem.
O mais frequente seria os homens vestirem-se de mulheres e as mulheres de homens. As roupas eram, de preferencia, emprestadas por amigos ou vizinhos de forma a não serem reconhecidos.
Mais tarde,criou-se o hábito de aproveitar este momento para as crianças de se vestirem de personagens, heróis e profissões que gostam. Esta situação não quebra a tradição portuguesa uma vez que se respeita "vestir a pele deqem não somos".
Esta encenação perdeu o cariz popular devido à influência do Carnaval Brasileiro.
Respeitando a nossa individualidade e características, cabe a cada um de nós, não deixar morrer o nosso carnaval popular

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