A filha do polícia 1987
A imagem representa uma cena interior iluminada por uma grande abertura na parede. Ao centro vemos uma figura feminina de cabelos longos que se encontram presos para não prejudicar a sua tarefa, tem um longo vestido branco, usando ainda meias e sapatos igualmente brancos, sendo este símbolo de pureza e inocência.
Encontra-se sentada numa cadeira requintada com uma das pernas dobrada e sobre a qual está ligeiramente sentada demonstrando uma postura descontraída e irreverente, o que nos indica que se trata de uma jovem que apesar da posição deselegante revela, ao mesmo tempo, estar atenta e obediente a limpar uma bota de cano alto. A sua expressão revela alguma insatisfação, o olhar baixo indica subordinação e conformismo. Em primeiro plano vemos um gato que, como se encontra na penumbra, quase se confunde com a sobra projectada pela parede. Este gato encontra-se ligeiramente erguido apoiando-se na parede. A temática do homem como ser inútil volta a ser retratado, até para limpar a bota serve-se do trabalho feminino, que é explorado e sacrificado a exercer funções que caberiam ao homem. O título da obra, a postura da figura, bem como a sua roupa leva-nos a deduzir que não se tratará da esposa do polícia mas antes da filha.
Implicitamente temos o homem visto como um inútil nas tarefas domésticas que até para limpar as próprias botas se serve do trabalho feminino, que é explorado e sacrificado a executar tarefas que caberiam ao homem. O gato terá aqui um poder simbólico significativo, sendo um animal conhecido pela sua agilidade e curiosidade poderá estar aqui representando os atributos da personagem, a silhueta do gato na penumbra representa a submissão ao domínio masculino mas que espera o momento certo para saltar e explorar o mundo lá fora.
A imagem representa uma cena interior iluminada por uma grande abertura na parede. Ao centro vemos uma figura feminina de cabelos longos que se encontram presos para não prejudicar a sua tarefa, tem um longo vestido branco, usando ainda meias e sapatos igualmente brancos, sendo este símbolo de pureza e inocência.
Encontra-se sentada numa cadeira requintada com uma das pernas dobrada e sobre a qual está ligeiramente sentada demonstrando uma postura descontraída e irreverente, o que nos indica que se trata de uma jovem que apesar da posição deselegante revela, ao mesmo tempo, estar atenta e obediente a limpar uma bota de cano alto. A sua expressão revela alguma insatisfação, o olhar baixo indica subordinação e conformismo. Em primeiro plano vemos um gato que, como se encontra na penumbra, quase se confunde com a sobra projectada pela parede. Este gato encontra-se ligeiramente erguido apoiando-se na parede. A temática do homem como ser inútil volta a ser retratado, até para limpar a bota serve-se do trabalho feminino, que é explorado e sacrificado a exercer funções que caberiam ao homem. O título da obra, a postura da figura, bem como a sua roupa leva-nos a deduzir que não se tratará da esposa do polícia mas antes da filha.
Implicitamente temos o homem visto como um inútil nas tarefas domésticas que até para limpar as próprias botas se serve do trabalho feminino, que é explorado e sacrificado a executar tarefas que caberiam ao homem. O gato terá aqui um poder simbólico significativo, sendo um animal conhecido pela sua agilidade e curiosidade poderá estar aqui representando os atributos da personagem, a silhueta do gato na penumbra representa a submissão ao domínio masculino mas que espera o momento certo para saltar e explorar o mundo lá fora.
1 comentário:
A mulher submissa como boa menina da época, mas também muito forte e sedutora conseguindo tudo o que quer , utilizando as suas armas...Bjs de parabéns
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