Branca de Neve a brincar com o troféu do Pai - 1995
Nesta imagem vemos, no primeiro plano, uma figura feminina que embora use um vestido juvenil branco, símbolo de inocência. Embora apresente um rosto de mulher madura, a ideia de que se trata de uma jovem é reforçada pelo laço vermelho do cabelo. Esta figura encontra-se sentada com as pernas ligeiramente abertas e tendo ao colo uma cabeça de veado que numa primeira interpretação nos indica que o pai pode ser um caçador, daí que seja tido como troféu. Podemos ainda fazer uma segunda interpretação, recorrendo à análise através do recurso às figuras de estilo entre as quais a dupla significância. Através desta podemos analisar o mesmo elemento pictórico segundo várias perspectivas, esta figura de estilo indica-nos que há elementos com grande poder simbólico que nos remetem para o domínio sexual.
Se para algumas culturas, nomeadamente a Brasileira, o veado é um símbolo de homossexualidade, para as culturas europeias, o veado é representativo da masculinidade que devido aos seus grandes chifres representa alguém que não é fiel ao casamento cedendo à sedução de qualquer mulher caracterizando-se por uma grande quantidade de conquistas.
Num segundo plano vemos uma outra figura feminina que embora, segundo a lei da representação da perspectiva, deva ser representada mais pequena por se encontrar mais afastado do observador, também nos parece ilógico que esta seja tão pequena o que nos conduz a outra interpretação simbólica: considerando o penteado e vestuário verificamos que se trata da madrasta que foi colocada fora da acção principal denunciando que esta perdeu protagonismo.
A expressão de glória estampada no rosto da Branca de Neve associada ao facto de ter ao colo um símbolo sexual indica-nos que esta conquistou a atenção do pai exibindo-se com o troféu enquanto afasta a madrasta para fora da batalha. Tal como veremos à frente na interpretação do quadro “Branca de Neve e a Madrasta” também neste quadro à evocação simbólica do Complexo de Electra.
Nesta imagem vemos, no primeiro plano, uma figura feminina que embora use um vestido juvenil branco, símbolo de inocência. Embora apresente um rosto de mulher madura, a ideia de que se trata de uma jovem é reforçada pelo laço vermelho do cabelo. Esta figura encontra-se sentada com as pernas ligeiramente abertas e tendo ao colo uma cabeça de veado que numa primeira interpretação nos indica que o pai pode ser um caçador, daí que seja tido como troféu. Podemos ainda fazer uma segunda interpretação, recorrendo à análise através do recurso às figuras de estilo entre as quais a dupla significância. Através desta podemos analisar o mesmo elemento pictórico segundo várias perspectivas, esta figura de estilo indica-nos que há elementos com grande poder simbólico que nos remetem para o domínio sexual.
Se para algumas culturas, nomeadamente a Brasileira, o veado é um símbolo de homossexualidade, para as culturas europeias, o veado é representativo da masculinidade que devido aos seus grandes chifres representa alguém que não é fiel ao casamento cedendo à sedução de qualquer mulher caracterizando-se por uma grande quantidade de conquistas.
Num segundo plano vemos uma outra figura feminina que embora, segundo a lei da representação da perspectiva, deva ser representada mais pequena por se encontrar mais afastado do observador, também nos parece ilógico que esta seja tão pequena o que nos conduz a outra interpretação simbólica: considerando o penteado e vestuário verificamos que se trata da madrasta que foi colocada fora da acção principal denunciando que esta perdeu protagonismo.
A expressão de glória estampada no rosto da Branca de Neve associada ao facto de ter ao colo um símbolo sexual indica-nos que esta conquistou a atenção do pai exibindo-se com o troféu enquanto afasta a madrasta para fora da batalha. Tal como veremos à frente na interpretação do quadro “Branca de Neve e a Madrasta” também neste quadro à evocação simbólica do Complexo de Electra.
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