quarta-feira, 15 de outubro de 2008


Sendo esta uma fase de pós revolução foi também uma fase de instabilidade política com constantes mudanças de poder governativo, muitas empresas faliram agravando os problemas económicos do país. Ao nível artístico, o interesse que a artista manifestava pelos contos portugueses e internacionais valeu-lhe em 1975 uma bolsa de estudo atribuído pela Fundação Gulbenkian para que aprofundasse esse seu estudo do qual resultaram obras extraordinárias que foram expostas em 1978 na Royal Academy of Art na mostra de Arte Contemporânea Portuguesa e dos quais obteve as melhores críticas.Perante esta turbulência social do pós 25 de Abril, Paula Rego juntamente com Victor mudam-se novamente para Inglaterra onde se dedica à arte mas sem perder o contacto regular com Portugal onde expõe regularmente, “mantêm o cordão umbilical ao país de origem”[1]. Expõe pela primeira vez na Galeria 111.Com uma carreira em ascensão tão evidente em 1983 é convidada para leccionar na Slade School mas dando sempre continuidade à sua carreira como pintora sendo que no ano seguinte foi premiada com TWSA Touring Exhibition. As suas obras começam a valorizar e a Tate Gallery adquire-lhe uma primeira obra, os convites para expor são cada vez mais e aceitando alguns convites expõe individualmente em Nova Iorque e recebe ainda o prémio Benetton/Amadeo de Souza-Cardoso atribuído pela Casa de Serralves no Porto.Em 1988 o marido, aquele que sempre foi o seu maior crítico mas principalmente o seu maior colaborador intelectual e conceptual, morre. Perde o seu pilar e teve que ganhar um novo equilíbrio emocional e artístico, ao acompanhar, durante anos, ao avanço da doença, transporta essas emoções para os seus trabalhos.[1] Kátia Guerreiro in RTP online

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