Convulsão - 2000
Este quadro representa uma cena interior com quatro figuras femininas. Em primeiro plano, no centro e bem iluminada, está uma mulher deitada no chão, no segundo plano e também no centro, está uma outra mulher mais nova, contorcida num cadeirão. Em terceiro plano, à esquerda e diluída no fundo, aparece uma terceira mulher observando a cena, à direita, reflectida no espelho, está uma menina segurando um boneco.
O tema evoca um drama centrado em duas mulheres, a mulher deitada exprime sofrimento, enquanto a que está no cadeirão se afasta com repulsa, ao drama. As outras duas assistem desligadas da acção.
A técnica do pastel explora os traços faciais e anatómicos das figuras, acentuando as emoções, o que também é revelado através da escolha das cores e da luz, as diferentes idades das figuras permitem-nos deduzir que se trata de um drama familiar entre mãe e filha (salientando que é uma temática muito explorada pela pintora). Ao agarrar a perna da cadeira e ao direccionar o olhar, símbolo de ligação entre as duas, a mãe pede ajuda enquanto a filha se afasta, repudiando-a. A mulher de preto, que será a empregada, não intervêm na acção rejeitando qualquer tipo de cumplicidade com alguma das partes. O espelho simboliza outro tempo, talvez a infância da filha, simbólico é também o facto da mãe não aparecer reflectida, as dificuldades e a complexidade das relações entre as pessoas são um tema frequente nas obras da pintora.
Este quadro representa uma cena interior com quatro figuras femininas. Em primeiro plano, no centro e bem iluminada, está uma mulher deitada no chão, no segundo plano e também no centro, está uma outra mulher mais nova, contorcida num cadeirão. Em terceiro plano, à esquerda e diluída no fundo, aparece uma terceira mulher observando a cena, à direita, reflectida no espelho, está uma menina segurando um boneco.
O tema evoca um drama centrado em duas mulheres, a mulher deitada exprime sofrimento, enquanto a que está no cadeirão se afasta com repulsa, ao drama. As outras duas assistem desligadas da acção.
A técnica do pastel explora os traços faciais e anatómicos das figuras, acentuando as emoções, o que também é revelado através da escolha das cores e da luz, as diferentes idades das figuras permitem-nos deduzir que se trata de um drama familiar entre mãe e filha (salientando que é uma temática muito explorada pela pintora). Ao agarrar a perna da cadeira e ao direccionar o olhar, símbolo de ligação entre as duas, a mãe pede ajuda enquanto a filha se afasta, repudiando-a. A mulher de preto, que será a empregada, não intervêm na acção rejeitando qualquer tipo de cumplicidade com alguma das partes. O espelho simboliza outro tempo, talvez a infância da filha, simbólico é também o facto da mãe não aparecer reflectida, as dificuldades e a complexidade das relações entre as pessoas são um tema frequente nas obras da pintora.
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